quinta-feira, 17 de junho de 2010

AMORES DE OUTONO

Era uma tarde de outono,

Daquelas onde as folhas caem cadenciadamente,
Quando trocam os galhos mais altos pelo chão.
E deixam as ruas, com um ar de abandono.

O sol junto ao frio faz os passarinhos buscarem pelo alimento,
Pois dá provas suficientes de que o inverno será rigoroso.
E que desta vez, mais intenso do que nunca.

E quantos casais enamorados eu vi,
Que faziam juras de amor eterno,
E prometiam-se tantas coisas,
Que tanto se amavam.

Mas o amor muitas vezes,
É um complicado sentimento,
Que faz do coração, uma infinita incógnita,
E que outrora, transforma tudo em um livro aberto.

E diante de tantas belezas no mundo,
O que se torna uma magoa ou ilusão?
Nem que seja adivinhada em bola de cristal
Supera tamanhas belezas.

A dor de um coração magoado,
Ou a tristeza de amores não correspondidos,
Só faz de nós pessoas mais fortes,
E mais seguras de que um dia,
Todos podemos viver de um grande amor.

                                                                                     Emanuelle Freitas

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