segunda-feira, 28 de junho de 2010

Presente de um lindo domingo de 'Sol' !

Ontem pela manhã (27/06/2010) enquanto preparavamos o almoço, fomos pegos de supresa por uma imagem fascinante,  a  Sol, nossa gatinha predidela, cansada de tanto esperar, procurou por um lugar onde pudesse descansar, e achou, passou horas e horas enroladinha dentro de um vaso de planta, o vaso, vazio é claro. E o cachorro latia, o outros gatinhos na volta dela, a nossa conversa, a música, o barulho de carro, e nada a fez acordar. Que mimosa, tirava um sono que talvez nem em 'sonho' um ser humano que passa por um dia puxado consiga tirar. Os animais são realmente diferentes de nós, mas são especiais. Pelo menos pra mim, que tenho quase um zoológico em casa. Me sinto a vontade perto deles, de qualquer raça, com toda ou qualquer beleza, limpinho ou sujo, de estimação ou esses que encontramos na rua. São todos especiais, todos...
          

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."(Albert Schweitzer)

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Pescador de Amor


       Desde pequena, sempre fui muito apegada aos meus ‘avôs’. Tínhamos uma amizade invejável pelo resto da família, ‘Como esses três podem ser tão amigos?’ era a pergunta mais escutada nos almoços familiares. Éramos um grude só, companheiros pra tudo, sempre. O ‘vô’ Vero, como todos costumavam chamá-lo, tinha eu e as minhas manas de neta, já o ‘vô’ Donato, o mais ‘divertido’ que eu já conheci, tinhas mais 5 netos, mas eles quase não se viam, moravam longe. Hoje em dia, não tenho nenhum dois mais aqui comigo, foram para o céu, guiam meus passos e iluminam meu caminho lá de cima. Mas quando eu sinto saudade, lembro das tantas vezes que ficamos juntos, das vezes em que nos escondíamos, simplesmente pra deixar as ‘vós’ loucas, e sempre dizerem que eles, só sabiam me ensinar a bagunçar, dos acampamentos, viagens e pescarias. Lembro de uma, a mais especial.

       Era um domingo, como qualquer outro, a diferença é que estávamos a caminho do ‘Sítio do Vô Vero’, como era conhecido, e o encontro da família sempre era feito desta forma, nos encontrávamos sempre aos domingos, lá ‘fora’. Meus pais, a ‘vó’ e o ‘vô’ e eu, saímos cedinho da cidade, com mil e um planos. Eu e o ‘Vô’ Donato passamos a viajem toda de cochicho, e a ‘vó’ do lado, já estava uma ‘fera’. Ao chegarmos lá,o ‘Vô’ Vero, já nos esperava pronto pra pescar. Pegamos os apetrechos e seguimos contente rumo ao açude. Eu, por incrível que pareça, levava uma cesta de delicias, que a vó havia preparado pra nós. Era uma alegria total, um gritava mais alto que outro, até o ‘vô’ Donato, inventar de dizer que ele ia pegar o maior peixe o maior de todos que já haviamos visto, mas pra que que foi, o Vero ficou uma fera, ‘onde se viu uma coisa destas’ repetia furioso. Disse que não tinha como ser tão grande.
      Ao chegarmos lá, montamos nosso breve acampamento, montamos as linhas, os caniços e os três banquinhos. Começamos a pescar e finalmente os dois pararam de brigar por caua do tamanho do peixe. Passou uma, duas, três horas, quando eu vi um barulho estranho, tinha peixe na linha, peguei o primeiro. Eles sabiam que isso mais cedo ou mais tarde ia acontecer, sabiam que sempre fui sortuda pra pescaria. Mais umas horas e bateu a fome, com o grande silêncio, podiamos escutar o ronco de fome das nossas barrigas. Servi o Suco de Maracujá, o bolo de Laranja a Bolacha com Goiaba, tanta coisa boa, que até se distraíram. E foi nesta destração que a linha quase cortou o dedo do ‘vô’ Donato com uma puxada. ‘É peixe grande’, disse o ‘vô’. O Vero riu, disse o vô era um fiasquento, que não tinha peixe tão grande assim.
     Quando o ‘maledito’ saiu da água que podemos ver que era grande mesmo. Tinha uns 9kg, não acreditamos quando vimos o peixe,era lindo mesmo. Bem que ele disse que ia pegar o maior, e coitado do Vero, não pegou nenhum, indignado. Se aproximava a hora do almoço, e decidimos voltar pras ‘casa’. Enquanto voltavamos, admiravamos a paisagem daquele lugar, era primavera, e as flores coloriam o campo, roxas, rosas, amarelas, não importava a cor, deixavam tudo mais lindo, mais inspirador, fascinante. Quando chegamos em casa, guardamos os peixes, tomamos banho e fomos almoçar, já nos esperavam, e mais um dia de domingo foi incrivelmente feliz pra mim, mesmo com algumas ‘invenções’ de pescador.
      E hoje, quando eu lembro, deste e dos tantos outros dias que eu tive o maravilhoso prazer de passar ao lado deles, vejo a importancia que tinham. Foram grandes homens na minha vida, duas pessoas que me ensinaram as maiores lições que um dia eu pude aprender. Dois Seres Humanos, que lutaram até o ultimo momento para viver, porque gostavam e eram felizes. Como disse, me protegem de algum lugar do céu, e me incentivam cada dia, a ser uma pessoa melhor. Hoje são as minhas lembranças, e serão a minha eterna saudade.

P.S para os dois homens mais importantes na minha vida, 
Donato Martins de Freitas e Severiano Gonçalves Duarte.



Emanuelle Freitas Duarte

Um amigo, que deixará muita saudade...

A população lourenciana anoiteceu triste e menos poética na segunda-feira dia 21 de Junho , perdemos com profundo pesar o grande amigo Sr. Sérgio de Laforet Padilha. Grandioso poeta que transcrevia em pequenas linhas, as mais belas e inspiradoras histórias de amor, contista consagrado nos mais conhecidos concursos literários, declamador incompáravel, companheiro de lutas e batalhas em prol da educação e do conhecimento dos lourencianos. Insaciável colecionador, que sempre buscou por novidades em uma de suas muitas coleções, a de canoas, que eram guardadas cuidadosamente por ele, em seu acervo, conhecido por Acervo Tamandaré. Incansável pesquisador da história dos fazeres e saberes, um visionário da cultura, que já nos deu a honra de ser um dos patronos de nossa Feira do Livro, incrementando com seu conhecimento as manifestações artisticas da nossa cidade. Contudo, sua arte continuará, a partir do legado de suas muitas obras literárias e dos seus acervos. E como deixou em registrado em seu livro 'Saudade', lançado em 2007 … Falar de Saudade é fazer poesia... '' é lembrança de fatos marcantes/ e de gente querida/ de um quarto discreto/ de uma noite de amor/ de uma confissão custosa/ e necessária/ de um teatro repleto/ de um estádio em delírio/ de um baile encantado/ que nos transportou/ … (Finalmente).

Dos amigos da Casa de Cultura de São Lourenço do Sul.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tempos de Amor


   Por meados do ano de 1835, vivia na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, Manuela Maria Ribeiro. Moça bonita, de cabelos longos, olhos negros, pele clara e com um sorriso contagiante. Era prometia, desde pequena, a um rapaz de boa família, conhecida na região. Mesmo sonhando, como toda jovem, em encontrar um príncipe, nada mais podia fazer, a não ser aprovar o que havia sido imposto pelos seus pais. Pensava assim até conhecer Raphael Caetano da Silva, moço de belo porte, olhos claros e brilhantes, assim como o sol, e com uma sede de viver admirável. Ele vinha de família humilde, com algum pedacinho de terra, viviam basicamente da agricultura, e venda do charque. Estudou muito, e voltou da capital formado, em medicina, não trabalhava profissionalmente, apenas quando ia a casa ‘dos’ Ribeiro, para cuidar de alguém amolado pelo rigoroso frio do sul.
    E foi exatamente, em uma dessas idas a charqueada, que cruzou seus olhos pela primeira vez, com os de Manuela, diziam os peões que estavam por perto, que foi a coisa mais linda que se pode ver. Depois daquele dia, nada mais seria igual, dois jovens, começando a viver um lindo e intenso amor. Amor proibido, pois a família Ribeiro não achava correto uma moça desmarcar um compromisso, assim, de uma hora para outra, principalmente por um encantamento, uma paixão, coisa de jovem, como diziam ser. Mesmo assim, passaram a se encontrar escondidos, na beira do rio, perto da cachoeira, todos os dias, onde passavam os melhores momentos, que somente quem ama, consegue entender. E em um desses encontros decidiram fugir, não se importavam nem com a guerra, que começava a eclodir no pampa gaúcho. Em uma manhã fria de agosto partiram, e deixaram apenas uma carta, onde tudo explicavam, partiram rumo a Piratini, iriam viver por um tempo indeterminado, no sitio de uns tios de Raphael.
    Ficaram por lá, 4 meses, Manuela ajudava na casa e nos bordados, já ele ajudava o tio na lida, além de fazer consultas pelas redondezas. Os Ribeiro, sabiam do paradeiro da filha, e foram atraz, dispostos a voltar com os dois. E foi o que fizeram, ao se encontrarem, a família de Manuela, prometeu aceitar o amor dos dois, pois nada podiam fazer com um sentimento tão forte quanto este. Raphael e Manuela quando chegaram a Charqueda, foram correndo em direção ao rio, dois loucos amantes, tão novos, tão certos dos seus sentimentos.
   Mas o final da história, ninguém mais soube contar, apenas disseram que os dois eram felizes. É injusto programar ou planejar um final para esta história, tão linda, tão verdadeira, tão cheia de viço. Se você quiser sonhar com o final, sonhe, pois todos que amam, tem criatividade suficiente para fazer um belo e empolgante. Quem ama, tem sempre uma inspiração, pois faz dela sua principal e maior razão de viver. 
                                                                                                                        Emanuelle Freitas

quinta-feira, 17 de junho de 2010

As Impontualidades do Amor

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.  Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa? Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito. A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.  (Martha Medeiros)


Se você  tivesse acreditado
na minha brincadeira de dizer verdades,
teria ouvido as verdades que insisto em
dizer brincando.
                             Charles Chaplim


Juventude Petista esteve no Encontro Estadual da JPT

A JPT de São Lourenço do Sul esteve presente no Encontro Estadual realizado no Sindicato dos Metalúrgicos em Canoas no último sábado(29/05/10), para debater temáticas e ajudar na construção de políticas públicas que atinjam diretamente os jovens, com isso criando uma proposta de governo Inovadora e Responsável para a Juventude do Estado do Rio Grande do Sul. Os jovens de todo o RS estão fazendo parte da construção desse novo governo, FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM!


Debates estão sendo realizados através do site www.ideiasparaorscrescer.com.br. Estiveram presentes no encontro representantes dos municípios de São Lourenço do Sul, Pelotas e representações de todo o RS, entre as autoridades presentes estavam o Pré Candidato ao Governo do Estado o Ex Ministro Tarso Genro(PT), a Deputada Federal Manuela D’ Ávila(PC do B) e o Presidente do Partido dos Trabalhadores do RS o Deputado Estadual Raul Pont(PT). “MUDAMOS O BRASIL, QUEREMOS MUDAR O RIO GRANDE”.

                                     


AMORES DE OUTONO

Era uma tarde de outono,

Daquelas onde as folhas caem cadenciadamente,
Quando trocam os galhos mais altos pelo chão.
E deixam as ruas, com um ar de abandono.

O sol junto ao frio faz os passarinhos buscarem pelo alimento,
Pois dá provas suficientes de que o inverno será rigoroso.
E que desta vez, mais intenso do que nunca.

E quantos casais enamorados eu vi,
Que faziam juras de amor eterno,
E prometiam-se tantas coisas,
Que tanto se amavam.

Mas o amor muitas vezes,
É um complicado sentimento,
Que faz do coração, uma infinita incógnita,
E que outrora, transforma tudo em um livro aberto.

E diante de tantas belezas no mundo,
O que se torna uma magoa ou ilusão?
Nem que seja adivinhada em bola de cristal
Supera tamanhas belezas.

A dor de um coração magoado,
Ou a tristeza de amores não correspondidos,
Só faz de nós pessoas mais fortes,
E mais seguras de que um dia,
Todos podemos viver de um grande amor.

                                                                                     Emanuelle Freitas

quarta-feira, 16 de junho de 2010

PIQUETE MULHER GAÚCHA

O Piquete Mulher Gaúcha foi fundado no dia 03
de abril do corrente ano, por mulheres gaúchas de coração, com a finalidade de preservar,
estudar, divulgar e resgatar a participação da mulher gaúcha na saga riograndense.  Este piquete mulheres inclui varias faixas etárias, da infância  á terceira idade, unidas pelo mesmo ideal e pelo amor á cultura gaúcha.  Esse amor  inexplicável é o nosso brilho, é o nosso diferencial é o que nos motiva a superarmos todos os obstáculos que são  colocados a nossa frente e continuarmos a cada dia vivido sustendo
este ideal, mais forte e mais presente com espontaneidade. Essas mulheres, atravez do Grupo de Danças Mulher Gaúcha,  preparam uma coreografia para os festejos de 20 de Setembro,  contando a saga das mulheres 'campesinas, gaúchas guerreiras.