sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pra que eu te vista de luar e beijos, e me deslumbre a desvendar coxilhas.(Jairo 'Lambari' Fernandes)

O tempo!


As horas não passam e ainda é cedo. O meio da tarde com tempo nebuloso marca presença.
E um aperto me tira da realidade deste dia. Uma preocupação que outrora nada foi, uma dor, um medo, ou nada além do coração.
Sem motivos, embaralham as palavras em minha frente, e nada mais tem um sentido, minha cabeça e meu corpo parecem terem sido esmagados por um enorme caminhão.
Meu coração aperta como se alguém me abrasasse para curar uma dor, mas um abraço que sufoca, que faz com que me falte o ar.
Tudo esta cinza na rua, a árvore se mescla entre a cerração, e o dia parece ser agraciado com neve, tudo branquinho.
Eu fecho os olhos, e os pensamentos que costumam agraciar, não me aparecem, parecem estar fugindo, por esta tempestade de mistérios.
Uma espera, um final de semana que chega, um tempo que não renova, os dias que estão sempre iguais. Um coração que talvez espera por outro coração.
Uma mágoa de sei lá o que, um medo desconhecido. Um saudade sem explicação.
Um sorriso que deveria estar presente, se esconde por de traz desta face.
O coração enfim respira, e por escrever estas linhas tudo parece mais nítido. Mesmo ainda não enxergando a calma dos teus olhos frente aos meus pra me fazer sorrir.

Emanuelle Freitas

Um comentário:

  1. "Um coração que talvez espera por outro coração."

    Muito bom e profundo o post. Enfim achei 'tempo' para ler teu blog. Parabéns, tu escreves muito bem! Gosto de textos escritos com sentimentos, e nesse aspecto, os teus estão transbordando.

    Beijo

    P.S. Agora sou seguidor e indico teu blog no meu ;D

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