Me locomovo por entre um corredor fantasma,
onde só vultos podem me observar.
E sem perceber, num instinto de sofrimento,
Gotas escorrem pelo meu rosto, já invisível a aquela dor
E não compreendendo o porque deste desamor.
Me embalo na rede da desilusão,
de um amor que outrora sonhei viver.
Meus pés, são seguidos por um abismo
perigoso e controlador
E a voz que certa vez me acalmou,
Aos gritos assusta em silêncio meu coração
Havia prometido não me permitir outra dor destas
Não cumpri, mesmo com medo e receio
Me entreguei, sem pensar.
Juro, tentei reverter e aos gritos declarar
Que minha participação na batalha havia acabado
Não consigo, ela estava apenas começando,
E ao meu sorriso, trazia luz.
Então incógnitas indecifráveis invadem minha alma
Ocupando todos espaço em que ousei amar.
Volto ao corredor, agora já escuros pelas horas do dia
Vejo um diferente vulto vindo em minha direção,
E reconheço.
Te vi, com coisas a me dizer.
Mas, o que?
Emanuelle Freitas
13/11/2010
(vi uma moça chorando e a perguntei o que havia acontecido,
ela me disse que sofria pelo desamor.
e contando a história resolvi a homeagear,
e a todas as moças que sofrem ou
e a todas as moças que sofrem ou
já sofreram por esta confusa dor.)
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