sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Saudade que o Tempo não Cura

Hoje, conversando com uma amiga, consegui confirmar minha idéia e opinião sobre saudade sem cura. Geralmente nos relacionamentos nos preocupações muito com a imagem que vamos transmitir a família do amado ou amada. Com isso, acabamos mesmo sem querer nos apegando a eles ou obtendo um carinho que não imaginávamos e nem queríamos. E isso é o que mais faz sofrer.
Não é um ou outro que comenta que sente saudades do sogro, da sogra ou do cunhado, que o irmão do namorado era o melhor amigo, que a avó da namorada era um amor. Infelizmente quando nos afastamos do antigo amor, acabamos nos afastando sim, daquela vasta e fiel amizade que construímos com muitos ou poucos momentos de descontração e troca de carinhos. E algo delicado e muito difícil, é o convívio depois disso tudo. Na nossa cabeça, é como se nunca mais aquelas pessoas fossem se inserir de alguma forma no nosso cotidiano como antes.
É mais difícil ainda retornar ao vinculo familiar que se fazia parte, é difícil se sentir a vontade em retornar naquela casa. É como se um muro de cimento fosse construído impedindo a passagem. Mas infelizmente, são coisas da vida.
Ter medo ou tomar cuidado em relação a estes apegos? Não sei sinceramente se resolve. O medo eu acho necessário, mesmo que muitos consigam ou tentem me provar o contrário. Acho sim que o medo é algo incrivelmente fundamental em qualquer relação de amor e fidelidade. Mas não apenas se deve temer pelas coisa ruins, e não necessariamente o medo deve assustar.
É romântico ter medo de perder ou de sofrer de tanto amor, deve-se sim ter medo de amar demais, de gostar ou cuidar tanto. Medo de não ser amado. Mas se olhares pelo lado bom, o medo sempre traz felicidade.
E sobre as saudades, esses amores que vem anexados aos namorados, são sim, a unica saudade que nunca tem cura.




P.S  à Cle, que sente a mesma dor e 
os mesmos medos que eu, 
e que me escuta em silencio e
 sorri para secar meu choro.

Emanuelle Freitas

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