quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Amor, uma vez só


 A chuva fina, agora escorre pelas janelas velhas daquele galpão
Onde em silêncio dois corações apaixonados se amam
 E a própria gota da chuva desenha o que aquele lugar esconde.
Amor.
Algo inexplicável que muitas vezes a gente só conhece uma vez
E de um jeito que aqueles dois enamorados talvez nunca mais sintam
Com uma intensidade feroz, coisa de quem não amanhã
Desejo de ter, de sentir e de existir para outra pessoa
A emoção mais incrível que alguém pode sentir
Mais algumas horas se passam e lentamente o galpão se acalma
E num suspirar profundo pode se ver que alguém ali, amou.

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