Poeta dos Amores
O poeta de costume, pega a folha e a caneta
E procura um lugar sossegado, onde possa desabafar seus segredos a lua.
Algo estranho acontece naquele momento,
Vejo nos olhos dele lágrimas e uma tristeza incontrolável.
Haviam lhe sumido as palavras!
O que acontecerá com o poeta dos amores?
O que faltará para as palavras lhe invadirem os sonhos?
A pior dor do poeta era querer e não poder.
Descobriu por fim que lhe faltara uma coisa,
Que a muito não vivia.
Escrevia e contava amores, que os leutores vviam.
Viu que necessário era viver os seus amores, assim como vivia os poéticos.
Nenhum poeta vive apenas de sonhos, a não ser que os sonhos sejam reais e somente seus.
Emanuelle Freitas
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