01/02/2011 08:50
Estamos na estrada a caminho do Chuí. Os vidros do carro estão fechados, mas lá fora um vento ‘nordestão’ fez a maré subir, e provavelmente, metade da praia perdeu o lugar. Segundo os moradores daqui, este vento traz peixe, e alegrou os olhos do pai.
Durante a noite, alguns elogiáveis espetáculos foram dados pelos pequenos e por isso eu não consegui dormir muito bem não. Eles resolveram fazer uma grande noite do pijama, os quatro. Mas quem cuida? Imaginem, sobrou quem... a Manú que tem paciência. A Ju roubou meu lençol e eu ainda sinto os joelhos do Pedro cravando nas minhas costas.
Algumas casas na estrada se misturam ao verde das plantações, e isso é algo eu me encanta profundamente.
Faz frio, mas me aqueço ao lembrar que eu tive um sonho bom, só pela minha saudade. No carro, outra coisa nos aquece é a musica que toca, Vinho tinto Sob a Flor.
Primeira vez que saímos de São Lourenço uns bons dias fora de casa em família. Essa sensação de aproximação me traz felicidade, vejo todos com um sorriso lindo no rosto, esquecendo todas as preocupações diárias.
Agora eu vou aproveitar a viagem, eu sinto uma empolgação com esta coisa de estar na estrada e aguardar ansiosa pelo destino final. Acredito que viagens me tragam magias e fantasias que eu não encontro em qualquer lugar, coisas que na vida de vez em quando, devemos viver.
No rádio agora: ‘Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder, deixa assim ficar subtendido, como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretensão de acontecer.’
Carpe Diem
Emanuelle Freitas
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