quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os Dias

      Um dia frio, com ótimos lugares para ler um livro, e o meu pensamento lá em você.. mais ou menos assim diz aquela grande composição. O dia de hoje, tem grandes coincidências, um sol lindo, daqueles de deixar o rosto todo dia iluminado por ele, a cidade é perfeitamente encantada nos dias de primavera, tudo fica mais elegante e romântico. O friozinho que relembra o inverno, deixa as pessoas que saíram logo cedo com ‘modelitos’ de verão, um pouco que magoadas ou decepcionadas, pois o casaco agora vai tapar alguma bela e demorada combinação, feita 2h antes de sair pro trabalho. Não fico longe destas afirmações. Os dias sempre têm os talvez, porem, entretanto.
Mas o final de semana não foi assim. Na sexta, mamãe esteve de aniversário, e as gurias lá do trabalho dela organizaram um festinha super  animada pra ela, e segundo o Dr. Eduardo, quem animou fui  eu. Os mais chegados cantaram parabéns pra ela e pro Niltinho (Rosalvo, Gordinho ou Anão teimoso pros mais íntimos). O carreteiro estava divino, dos deuses, maravilhoso, meu pai, que por sinal vem a ser um ótimo cozinheiro. A turma divertida  fez a diferença, tudo fica mais legal, mas alegre. Até a grande capacidade de dança eu descobri em alguém, que dizia estar na mesma categoria a uns 26 anos.
No sábado, fui receber uma premiação, ‘A moça da janela ao Lado’, se consagrou com o 1º Lugar no Concurso Municipal de Contos Pérola da Lagoa, organizado pelo Centro de Escritores Lourencianos, que também estava em nível estadual, nacional e internacional. Certa vez, fui apresentada pela grande responsável por estes meus gostos literários, profª Cléia Dröse, a um grupo de poetas e escritores de Pelotas e Paysandu, que fica na Republica Oriental Del Uruguay. Vilma, Enelda, Miguel Angel Duarte, Sr. Valdemar e meu grande amigo Antonino Campos Ruiz. Um poeta encantador, um ser humano fora do comum. Durante o jantar trocamos poesias e até ‘tentei’ conversar um pouquinho com ele, descobri que meu Español está precisando ser usado mais vezes. Quase todos eles receberam algumas premiações. E todos os contos e poesias se encontram hoje, na 15º Antologia Poética, que foi lançado no mesmo dia da premiação. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A linda Rosa, perdeu pro Cravo ( Maria Gadú)


Poeta dos Amores 
O poeta de costume, pega a folha e a caneta
E procura um lugar sossegado, onde possa desabafar seus segredos a lua.
Algo estranho acontece naquele momento,
Vejo nos olhos dele lágrimas e uma tristeza incontrolável.
Haviam lhe sumido as palavras!

O que acontecerá com o poeta dos amores?
O que faltará para as palavras lhe invadirem os sonhos?
A pior dor do poeta era querer e não poder.
Descobriu por fim que lhe faltara uma coisa,
Que a muito não vivia.
Escrevia e contava amores, que os leutores vviam.
Viu que necessário era viver os seus  amores, assim como vivia os poéticos.
Nenhum poeta vive apenas de sonhos, a não ser que os sonhos sejam reais e somente seus.


Emanuelle Freitas

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

AS ESCOLHAS DA JUVENTUDE MUDAM A HISTÓRIA



Galera, já elegemos o TARSO, nosso governador, elegemos o PAIM senador. Agora é a vez de elegermos a DILMA presidente. Contamos com o voto e o apoio de cada um.
DILMA 13!


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ainda tenho no meu peito muita saudade ♪


ANTIGAMENTE

Hoje, diferente dos outros dias, me peguei lembrando da infância, mas aquelas lembranças enroladas com saudade. O tempo amanheceu feio, escuro, quase chovendo, e eu lembrei das inúmeras tardes que minha responsabilidade era apenas estudar. Todos os dias de chuva, com charme e denguinho, fazendo um beicinho pra mãe ou pro pai, eu conseguia inverter as situações e faltar a aula. E a programação era certa. Bolo e pipoca na casa da vó,  filmezinho com a mãe, ou passei para ver o ‘grande’ movimento na praia com o pai. Naquele tempo, eu ainda era filha única, e todos os carinhos eram reservados a princesinha da casa.
Me permiti perceber o quanto incrível são essas sensações, e o quanto nós não valorizamos estas atitudes, estes tempos e momentos dedicados a nós, com o maior  e mais verdadeiro amor. Depois que a gente ‘cresce’, a gente percebe que falta faz um carinho assim. A gente percebe o quão diferente seria se pudéssemos nos desligar do trabalho, da vida pessoal, da escola, pra repetir estes momentos. Percebemos a importância que tem nas nossas vidas cada gesto e cada atitude. A vó que mora longe, a outra vó que já não pode se dedicar só pra gente, os vôs que nos deixaram e que nos guiam lá do céu. A mãe e o pai, que tem mais duas mocinhas na volta, pra dedicar todas estas coisas também.
Agora nos resta recordar e preservar estas lembranças, pois um dia vai ser a nossa vez de repeti-las, com os filhos, os netos ou os sobrinhos. Vale hoje, manter em nossos pensamentos, que todas estas lembranças se incluem no nosso crescimento, no amadurecimento pessoal de cada um. Foi o bolinho de chuva, foi o café com leite condensado, foi a ‘cueca’ frita.. Foi um carinho, e é o amor!

Emanuelle Freitas

Era uma vez.. um final feliz para sempre!


Um absurdo e inexplicável silencio marcou aqueles tão sufocantes momentos.
E eu fechei os olhos e não pude mais enxergar aquela luz, que guiava cada passo meu.
Eu não vejo mais aquele sorriso lindo, que me fazia deixar de temer as coisas que carregava comigo.
Eu tento, mas  não consigo, nem um pouco, sentir aquele cheiro que um dia me hipnotizou.
Fechei meus olhos e tentei ouvir tua voz, tua voz serena, a voz que encantou os meus mais deliciosos desejos.
E quando eu olho pro céu, procuro pela estrela que descobrimos juntos e juramos que o brilho dela seria o nosso amor.
Entristeci, pois ela não brilha mais, e quase não aparece para encantar minhas noites.
E teu coração, tomou um distanciamento do meu, que muito fez sentir e doer.
E tua rejeição então, quanto aos meu sorriso por te rever, acertou como uma flecha esses meus sonhos pequenos.
Eu não havia sonhado com isso, nem com coisas perecidas, tive sempre os melhores e mais bonitos sonhos para nós.
E o que eu nunca sonhei hoje é meu sonho, ou meu pesadelo.
Mas se nunca tivesse sonhado, talvez não existira nem bom nem ruim nesse meu coração.
Normal que o que não sonhei aconteça, afinal, todas as coisas  que eu sonhei talvez nunca aconteceriam.. eu apenas sonhei, ou nem isto!

Emanuelle Freitas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Quer saber? Que esqueçamos de todos os males e sejamos felizes!

Difícil é imaginar que tudo aquilo se perdeu, e se perdeu pra talvez nunca mais voltar. Um sentimento que era de todos o mais lindo e que dos sorrisos era o mais encantador. Difícil é acreditar que tudo se perdeu, em uma rua, em uma estrada ou seja lá qual outro esconderijo. Se se escondeu é sem desculpas, Ada justifica sumir de uma vida sem avisar, permanecer apenas no coração, e deixar um vazio, destes que não deixa dormir, não deixar sequer respirar. Eu acreditei um dia, que as coisas podiam dar certo de um dia pro outro, que bastava uma palavra, um telefonema ou apenas um sorriso pra que todos os sonhos, se tornassem reais. Boba, ingênua ou tonta sonhei demais, e por sonhar de mais me ‘esgualepei’, como diria um grande amigo, raspei o nariz e cortei o coração, que era a única parte que ainda me deixava feliz pra sonhar. As pessoas precisam amadurecer mais antes de tomar atitudes impensadas, falar coisas as quais nem o real sentido sabem realmente. Eu só sei, que eu to aqui, e o par do sentimento ficou pra lá, e sabe-se lá quando vai voltar. A gente continua vivendo, e aprendendo cada dia mais, com sorrisos cantos e danças. A gente leva a vida e ela nos leva. E quer saber, como disse um poeta dia desses, se for pra ser feliz, que seja o tempo todo!

sábado, 9 de outubro de 2010

' Se for pra ser feliz, que seja o tempo todo!

Os óculos de Allende

Os sapatos que restaram em Auschwitz
são parecidos aos que uso
todos os dias,
Mas não são iguais.

Os óculos de Allende sobre uma mesa
em la Moneda,
são parecidos aos meus,
Mas não são iguais.

A risada de Carlitos mostrando um mundo
de palhaços e crianças,
- não de tiranos e amargurados -
é parecida à minha,
Mas não é igual.

Já o teu sonho pequeno...
(quase insignificante, talvez)
de ser feliz - apesar de tudo -
sem infelicidades alheias,

Esse não é parecido ao meu...

é exatamente igual!


'Do grande amigo, Martim César

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os poetas, são os seres mais incriveis!


Poeta Fantasma

Eu olhei dentro daquele olho, bem lá no fundo para tentar encontrar,
Um amor que no sorriso eu encontrei.
Viajei junto ao vento, para resgatar um perfume único.
Sai, inúmeras vezes, correndo atrás daquelas palavras, que ao serem faladas se transformavam em canções.
O que seriam dos corações, que por tantas vezes silenciamos para ouvir as batidas, sem um outro, para amá-los.
O que seriam dos dias e das horas sem os mais importantes motivos para sermos felizes?
O que seriam de todos estes amores sem alguém, que os contasse, ou o fizesse se tornar real?
O que seriam dos finais felizes se não houvesse alguém para neles acreditar?!
Os poetas são todas as dores, felicidades e amores que os normais sentem.
Nós somos, a fantasia!



EMANUELLE FREITAS

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um grande amor nunca se acaba!


A Moça da Janela ao Lado

Hoje, nós dois somos muito mais do que antes. Somos uma boa companhia, um amigo incomparável, um sentimento indefinível. E daquela janela, onde tudo começou, ela já olha, e até acena para mim. E eu, meio maluco como sempre, fico como um louco varrido, encantando com aquele sorriso encantador. Aquela alma pura, aguardando todo aquele carinho e felicidade que só ela sabe me dar.
Uma história que começou com um medo covarde e hoje se enrosca por entre aquelas delicadas tranças. Um perfume que antes nem se quer existia, hoje faz falta se não é sentido. Um beijo, e um outro beijo que jamais  se imaginou receber, nos acorda no meio da noite, com saudade e um aperto indecifrável no coração.
Eu sonhei certo dia, ao olhar uma moça em uma janela de um prédio ao lado do meu. Sonhei com ela, em falar com ela, em ter ela, não apenas nos meus sonhos, linda e fantástica como sempre, todos os dias, só para mim. E no vai e vem de simpáticas conversas, as realidades foram mudando,  e eu fui finalmente conquistando aquela ‘moça’.
Comecei a transformar todos os sentimentos em contos, tudo tudo eu contava de uma forma diferente, mas importante. E quanto mais as coisas iam dando certo na minha vida e no meu coração, eu escrevia, e escrevendo tudo continuava acontecendo e acontecendo eu criando expectativas. Tudo que eu colocasse naquele conto em um dia, poderia acontecer no outro, mas não por que o destino quis que acontecesse, e sim, porque eu, tentava de todas as formas realizar.
Mas pensando bem, não quero isto, me tornar dependente de uma folha e uma caneta, as quais são responsáveis por minhas malucas imaginações. Eu quero inventar e reinventar esta história., sem que hajam diretores ou um roteiro a seguir. Uma grande história de amor nunca acaba, nem mesmo quando os autores abrem mão de sonhar e deixam que as coisas aconteçam sem que ninguém invente ou sonhe. Eu meu tornei capaz de sonhar, de fantasiar e de criar. Eu sonhei, fantasiei e criei essa nossa história.
 E a moça daquela janela, vai continuar lá, encantando a todos que passam, a todos que tem privilégio de conhecê-la. Ela é minha, e vai ser minha até que meus sonhos não sejam mais capazes de recriá-la. Hoje eu sou o poeta dos meus próprios amores, um dia quem sabe eu não serei nada mais nada menos que o personagem principal destas histórias que criei.

Emanuelle Freitas